Casa de aluguel, foram tantas que passei, que
esqueci o nome das ruas, as paredes mudaram e as pessoas também, minhas
memorias se apagaram e as fotos envelheceram, 2,5,10 anos em cada lar, que na
verdade não era meu lar. Lembro –me daquele caminhão que levava minhas memorias
para outro lugar, e o som do eco se estendia entre os quartos que agora não pertenciam-me mais.
Sonhos, tristezas e alegrias as perdia,
quando deixava o meu querido lar, morar de aluguel, não podia escrever nas
paredes, pois lá havia histórias escritas, está escuro e mais uma vezes
deixo para traz minhas memorias, voltando a morar de aluguel.
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