O
ensino superior está em grande ascensão, ultimamente, jovens de diversas
classes sociais buscam oportunidades em universidades públicas do Brasil,
através de programas oferecidos pelo governo, como o Enem (exame nacional do
ensino médio), porém há uma desigualdade quando o assunto envolve classe
econômica e tons de pele, as chamadas cotas
abrem um grande debate de aceitação e controvérsia.
Cotas,
uma forma de “privilegiar” aqueles que não conseguiram boas oportunidades no
período escolar ou na vida, um programa dividido em classes econômicas e "cores",
que agrega pontos aos candidatos que fazem parte dessas especificações. Embora
este sistema apresente algumas falhas, onde existe a beneficiação somente para
aqueles que possuem tons de pele indígena ao negro, isto é justo?
Não,
como avaliar uma pessoa pelo tom de pele, e não pelo intelecto, isto é uma
forma de preconceito, mostrando a verdadeira face do Brasil, mas a maior
indignação é a explicação para este bônus, usando um termo do passado, a
escravidão, um tempo assombroso e finalizado que trouxe a libertação dos
escravos e deixou marcas na cultura brasileira. Não é necessário receber pontos
por um sofrimento envelhecido, isto não mudará a capacidade de pensar de nenhum ser
humano, o Brasil é um país de diversidades, os brancos também tem parentes
negros, somos todos iguais, se as cotas é para amenizar o sofrimento dos
ancestrais, então todos os brasileiros independentemente de cor merecem este
privilégio.
Enfim,
percebemos uma grande falha neste sistema, e as cotas por "cores" ainda são as
maiores queixas da população, mas não por preconceito e sim injustiça, nós
brasileiros temos uma cultura mesclada, 70% da população é ou teve ancestrais
negros, a melhor forma de combater este impasse é oferecer cotas para
estudantes que concluíram integralmente o ensino em instituições públicas, isto
sim é justo e sabemos que o ensino público brasileiro é repleto de falhas,
enquanto as escolas particulares oferecem uma diversidade de conhecimento para
seus alunos.